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Eventos e Projetos / Conversas com Pais / Sessões Anteriores

25 de janeiro 2019 - Crianças e animais - uma saudável parceria

 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Há ainda quem desconfie dos animais de companhia...e não só..., sobretudo na sua relação com as crianças.

Ora está provado que ter um "patudo" é dos maiores fatores de desenvolvimento, nos seus diversos aspetos, desde a responsabilização, ao afeto e à prevenção da violência.

Nesta sessão tentarei desmistificar algumas coisas e fazer propostas no sentido de se incentivar uma ação de cidadania e municipal relativamente aos animais de companhia, tendo em conta as famílias com crianças, mas não só.

Finalmente, mencionarei os direitos dos animais e a necessidade de os respeitarmos, para sermos mais humanos e melhores pessoas.

Mário Cordeiro

Pediatra, professor aposentado de pediatria e de saúde pública da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Foi presidente da Secção de Pediatria Social e Comunitária e da European Society for Social Paediatrics, fundador e presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil e de muitas outras organizações relacionadas com a promoção da saúde e dos direitos das crianças e adolescentes. Membro das Comissões Nacionais de Saúde da Mulher e da Criança, Direitos da Criança e Boas Práticas em Lares. Dirigiu o Observatório Nacional de Saúde. É membro da Academia das Letras e das Artes e autor de vários bestsellers como O Grande Livro do Bebé, O Livro da Criança ou O Grande Livro do Adolescente.

30 de novembro 2018 - Que limites para os adolescentes? Contribuição das mães e dos pais para a construção da autonomia dos seus filhos

 

Local: Auditório da ACIRO - Associação Comercial, Industrial e Serviços da Região Oeste

Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

O Homem não é uma ilha… Numa época de “ode” à autossuficiência e ao sucesso, como podem as mães e os pais enquanto educadores ajudar os seus filhos a serem confiantes, a gostarem deles próprios e a estabelecerem relações saudáveis e interdependentes? Ou seja… como ajudar os adolescentes a tornarem-se adultos felizes?

 

Teresa Espassandim

Psicóloga, licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, pós-graduada em Juventude: Novos Contextos e Intervenções pela Universidade do Porto e em Psiquiatria e Saúde Mental pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Psicoterapeuta pela Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Centrada no Cliente e Abordagem Centrada na Pessoa, com títulos de Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia da Educação e com as Especialidades avançadas em Psicoterapia e em Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento da Carreira pela Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Coordenadora do Gabinete de Orientação do Instituto Superior de Engenharia do Porto entre 2002 e 2018 onde realizou avaliação e intervenção psicológica em diferentes modalidades e desenvolveu programas de promoção da saúde e bem-estar psicológico, da integração e do sucesso académico, de desenvolvimento pessoal e social e de gestão da carreira com estudantes de ensino superior. Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta no Neurobios – Instituto de Neurociências (Porto) e na Psicodinâmica (Lisboa), dedicada às problemáticas de adolescentes e de adultos jovens. Formadora certificada pelo IEFP com experiência de mais de 4500 horas na área comportamental e em Coaching Psicológico. Sócia fundadora e Presidente da Mesa da assembleia-geral da Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior (RESAPES-AP). Coordenadora do Grupo de Trabalho da OPP – Intervenção do Psicólogo em Contexto de Ensino Superior. Membro do Conselho Geral da Universidade do Algarve. Membro da Direção Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses, onde é responsável pela gestão de projetos na área do desenvolvimento profissional (ano profissional júnior, empregabilidade, EUROPSY – Diploma Europeu de Psicologia, Academia OPP e Censo OPP) e pela área da Prevenção de Riscos Psicossociais e Promoção de locais de trabalho saudáveis.

26 de outubro de 2018 - Comer Melhor Para Aprender Melhor! Novas Tendências para a Alimentação em Idades Escolar

 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Esta atividade integra o programa "Mês da alimentação"


A alimentação é um evento primário e primordial da vida que afeta o crescimento, a saúde e o desenvolvimento psicossocial e emocional. A experiência de se alimentar oferece, não apenas o imprescindível sustento, mas também a interação social e oportunidades de aprendizagem, que se devem promover desde a ingestão dos primeiros alimentos.

Conscientes de que a infância constitui uma fase em que as necessidades fisiológicas estão aumentadas, é particularmente importante fornecer às crianças uma alimentação de elevada qualidade nutricional, que permita aprovisionar os nutrientes necessários e em quantidades adequadas para um correto crescimento, desenvolvimento e rendimento escolar.

Neste contexto, as escolas desempenham um papel determinante, a par das famílias, no reforço e consolidação dos bons hábitos alimentares. Estas mensagens educativas que estão contempladas nos programas e currículos escolares, também vão ao encontro da promoção da saúde e das tradições alimentares mediterrânicas, que integram a sustentabilidade ambiental, social e de proteção dos valores culturais.

Nesta sessão falaremos sobre a oferta alimentar nas escolas, quais as novas tendências e normas disponibilizadas pelo Ministério de Educação e as suas implicações no combate à obesidade infantil e promoção da saúde.

 

Sheila Antunes

Licenciada em Dietética e com Cédula Profissional 2023N, em 2008 iniciou o percurso profissional com intervenção em Nutrição Clínica, Nutrição Comunitária e em Restauração Coletiva. 

Tem participado em seminários, congressos e palestras relacionados com a área da nutrição e saúde.

Atualmente, é nutricionista responsável no Município do Cadaval, na Santa Casa da Misericórdia do Cadaval e é coordenadora técnica do departamento de nutrição de uma empresa do ramo alimentar. Além disso, também exerce a profissão em clínicas privadas e apoia mais de uma dezena de instituições de terceira idade/IPSS´S pelo país, entre as quais já foi atribuído o “selo saudável” pela Câmara Municipal de Lisboa e Direção Geral de Saúde. É autora do livro "Uma Aventura no País dos AlimentaKIDS". 

21 de setembro de 2018 - Quando a permissividade é tão prejudicial como o abandono

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Esta atividade integra o programa “Olá setembro! Um regresso à escola para todos”

Permissividade é permitir, concordar e aceitar determinadas práticas e ações que sabemos que estão erradas. Permissividade significa tolerância excessiva. Educar as crianças com permissividade em excesso pode provocar, a longo prazo, baixa autoestima e o sentimento de ser pouco amado.
A permissividade, um traço que caracteriza a personalidade de alguns pais, permite que as crianças cresçam sem regras claras e acabem por sentir-se perdidas.
Nesta sessão falar-se-á da permissividade e das consequências da adoção desta postura por parte dos pais.  
Temas como: o não, o lugar, a geração, o quarto da criança, entre outros, darão o mote à discussão com o público.

João Beirão
O orador convidado para a sessão de Conversas com Pais do mês de setembro é médico do Hospital D. Estefânia, especialista em pedopsiquiatria e psicanalista. 
O seu passatempo favorito é tentar ser um Urban sketcher.

 

25 de maio de 2018 - Divorciam-se os pais, não as crianças!

 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

 

O ponto de partida é consciencializar os adultos que deixarão de viver como um casal conjugal e que passarão a ser um “casal parental”. Esta consciência adquire-se aplicando algumas metodologias, testadas, que têm por objetivo mudar o comportamento das famílias das crianças, muitas vezes, recorrendo a equipas de profissionais de diversas áreas (psicologia, mediação, terapeutas, psiquiatras, etc.). Na próxima sessão de Conversa com Pais, serão dadas a conhecer as razões pelas quais se intervém em prol das crianças desprotegidas e quais os modelos práticos usados recorrendo a exemplos de casos concretos.

 

Joaquim Silva

Juiz de direito desde 1999 e desde setembro de 2005 na área especializada de Família e Menores. Colocado desde 1 de janeiro de 2017 no Juízo de Família e Menores de Mafra, Comarca de Lisboa Oeste. Licenciado em Filosofia (1981-1985). Licenciado em Direito (1991-1996). Mestre em Ciência Jurídicas-Civilísticas. Dissertação: A Família das Crianças da Separação dos Pais: A Guarda Compartilhada, o Conflito e o Abandono Parental. Doutorando, investigação para dispensa da parte curricular, com a tese “Justiça Restaurativa na Jurisdição de Família e Crianças”.

Autor de vários artigos da área da temática das crianças e do livro "A família das Crianças na Separação dos pais: A Guarda Compartilhada. Lisboa: Petrony", 2016

Orador nos últimos 6 anos em conferências, particularmente nas áreas Tutelar Educativa, Promoção e Proteção e das Responsabilidades Parentais, designadamente sobre a guarda compartilhada.

Coorganizador e palestrante no I Congresso de Justiça Restaurativa de Família e Menores realizado no Palácio Nacional de Mafra em 30 e 31 de outubro de 2017.


4 de maio de 2018 - Toda a gente pode ser tudo

 

Local: Expotorres
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Orador: Rui Loureiro

 

"SDO - Sonhadorismo" é um projeto de Inovação Social, que visa combater um problema identificado na sociedade Portuguesa: a baixa expetativa e falta de motivação de cada um, para a concretização dos seus Sonhos. Tem subjacente o conceito do desenvolvimento de capacidades empreendedoras integrais, através da conexão de cada um com o seu elemento, interesses e paixões.

A única forma de garantir a capacidade de acreditar na concretização dos sonhos e objetivos dos nossos jovens é conectando-os com os seus sonhos e motivações intrínsecas, para que no futuro se desenvolvam empreendedores e inovadores sociais de sucesso. Qualquer Ser Humano tem o potencial para ser um agente de mudança com verdadeiro impacto no seu meio, através da conquista dos seus sonhos. Antes de incentivarmos as pessoas a pensar segundos modelos empresariais, é vital que asseguremos a sua capacidade de sonhar e alcançar os seus objetivos, tão ameaçada por todo o contexto social em que se desenvolvem.

A "SDO Talk" é um shot agitador de consciências, despertando os formandos para a importância da conexão com os seus interesses, motivações e sonhos, como forma de descoberta do potencial interior de cada um para a capacidade de criar impacto positivo na sua vida e no meio que o rodeia.

Estas Talks pretendem provocar e questionar os caminhos atualmente trilhados na educação das crianças e jovens, despertando em cada Encarregado de Educação e Professor, uma auto-consciência e confiança capazes de, apesar dos possíveis medos e incertezas, apoiarem o sonho dos jovens, por mais audacioso que seja, pois só assim se desenvolverá o seu máximo potencial.

 

Nota: Rui Loureiro terá com ele Timóteo Santos, o rapper NBC, que também fará um pequeno Showcase.

27 de abril de 2018 - Homossexualidade com uma infância feliz

 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

 

Na apresentação serão descritas situações familiares e a importância do apoio da família na minimização dos efeitos da discriminação de que as pessoas homossexuais são alvo. Será descrito o trabalho da associação AMPLOS desde a sua fundação  sublinhando-se a importância dos grupos de apoio, da formação em ambiente escolar e da influência que os pais têm tido para a transformação das políticas públicas e da legislação pelos direitos humanos.

 

Margarida Faria

Abraçou a causa dos direitos LGBTI após a revelação da homossexualidade de uma das suas filhas. Fundou, com o seu marido a AMPLOS, uma associação de pais de LGBTI. Desde 2009 tem trabalhado com famílias no sentido da aceitação dos seus membros gays, lésbicas e transgénero. Está envolvida na luta contra a discriminação e pela defesa dos direitos LGBT na legislação portuguesa. O trabalho da AMPLOS tem-se alargado à intervenção em meio escolar e a nível comunitário. A AMPLOS está atualmente preocupada em alargar a sua ação à defesa dos direitos de crianças de género não normativo pela defesa de ambientes escolares seguros, e de género neutro, que possibilitem a livre expressão destas crianças. Os pais da AMPLOS, desfilam anualmente na Marcha Pride de Lisboa. Margarida Faria foi também vice-presidente da associação FDS – Familias por la Diversidad Sexual – que reúne associações de pais de 22 países da América Latina, Espanha e Portugal de 2013 a 2016. Em junho esta associação realizou a sua VI Convenção em San José, Costa Rica. Atualmente é secretária geral da rede europeia European Network of Parents of LGBTI persons – ENP.

16 de março de 2018 - Sinais de alerta para a violência no namoro

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

 

A violência é um fenómeno transversal a toda a sociedade sendo atualmente reconhecida como um problema de saúde pública, em parte devido à morbilidade e mortalidade que lhe estão associadas, mas também ao reconhecimento da possibilidade de identificar e monitorizar fatores de risco e implementar medidas de prevenção e proteção. Assumem particular destaque os fenómenos de violência praticados e sofridos no contexto de uma relação de intimidade como é a relação de namoro, integrável no âmbito mais vasto da violência doméstica. E é numa fase tão crucial para o desenvolvimento da personalidade e para a maturação psicossocial e cognitiva dos nossos jovens, em que muitos começam a experienciar aspetos da vida a dois, que podem vir a assumir o papel de agressor ou o de vítima, ou até ambos. Propomos abordar a essencialidade desta temática tomando como ponto de partida a perspetiva de um profissional de saúde complementada pela vertente forense.

 

César Santos

Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Especialista em Medicina Legal atualmente a exercer funções no Gabinete Médico-Legal e Forense Médico-Legal Médio Tejo (Tomar) do qual é também responsável pela respetiva coordenação. Assistente Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Representante Interdepartamental do INMLCF para o V PNCPVDG (V Plano Nacional de Combate e Prevenção à Violência Doméstica e de Género). Frequentou diversos cursos e ações de formação na área das ciências forenses. Apresentou em autoria ou co-autor mais trinta comunicações e foi orador em múltiplos eventos em que também abordou a violência no namoro, nomeadamente no contexto das edições já concretizadas do Seminário “E se a escola do namoro formasse profissionais em violência?”.

23 de fevereiro de 2018 - Filhos à prova de bullying!

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

 

Portugal tem níveis de bullying em jovens dos 11 aos 15 entre os 30% e os 40%, valores mais altos que muitos países europeus, como Espanha e Itália (UNICEF, 2014).

Na próxima sessão, esclareceremos o que é bullying e o que não é, quais os diferentes tipos de bullying, quais são os sinais de alerta, o que os pais podem fazer quando o seu filho sofre de bullying ou faz bullying e o que é a No Bully.

 

Isabel Andrade

Isabel Freire de Andrade é Presidente da No Bully Portugal, Fundadora e CEO da Bright Concept. Com 27 anos de experiência em consultoria, faz programas de desenvolvimento de executivos e de equipas. É professora convidada na Universidade Católica Portuguesa. É fundadora e foi Vice-Presidente do Chapter da ICF (International Coach Federation) em Portugal. Co-autora do Livro “Coaching – Ir mais longe cá dentro” publicado pelo ICF Portugal. Isabel é Licenciada em Psicologia Social e das Organizações (Universidade de Lisboa), é Coach PCC certificada pela ICF.

19 de janeiro de 2018 - Chegou a adolescência. E agora?

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

 

Falar de adolescência implica necessariamente falar de diversidade. Diversidade nos ritmos de maturação e também na maior ou menor turbulência com que este período da vida pode ser vivido.

Por vezes, este período é vivido com alguma ansiedade pela família e pelo próprio adolescente.

Os pedidos de consulta por ansiedade são cada vez mais frequentes.

Como é que podemos educar os nossos filhos de modo a que eles consigam ser menos ansiosos? A ansiedade pode ter múltiplas origens e assumir diferentes formas. É comumente desencadeada pelo stress que é uma reação do organismo a uma situação que se perceciona como perturbadora ou fora do controlo e que coloca o indivíduo em estado de alerta. Leva tempo até que o adolescente encontre o seu lugar, dividido entre aquilo que pensa e deseja para si, as expectativas dos pais, a pressão dos amigos e de outros que o rodeiam. A ansiedade contamina, podemos mesmo dizer que é uma doença contagiosa, embora não sendo reconhecida como tal. Então como transformar o stress mau em stress bom? Para nos ajudar a compreender melhor o que se passa nesta faixa etária, é preciso debruçar-se sobre os diversos cenários - família, escola e amigos na vida do adolescente. Na próxima sessão das Conversas com Pais, esclareceremos tudo isto para que tenhamos adolescentes e jovens menos ansiosos (e, já agora, pais também!).

 

Helena Fonseca

Helena Fonseca é licenciada em Medicina e Pediatra especializada em Medicina do Adolescente. É ainda Terapeuta Familiar.

Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Desde 1996 que é coordenadora da Consulta de Adolescentes do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria. Tem inúmeros trabalhos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais.

24 de novembro de 2017 - Viver a ciência e a tecnologia nos dias de hoje – um desafio?

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Esta sessão integra o programa do “Mês da Ciência”

 

Sabemos que a ciência e a tecnologia estão presentes na vida de todos nós, sobretudo de grande parte das crianças e jovens, que a utilizam, quer seja para comunicar, para trabalhar/estudar ou mesmo para se divertir. Contudo, o rápido desenvolvimento tecnológico e a rápida construção dos conhecimentos científicos fazem com que o ensino das ciências se torne num grande desafio, já que a família e a escola precisam de acompanhar esta evolução e auxiliar os seus filhos e alunos na vivência desta nova realidade. Por outro lado, podemos ver vantagem no interesse que esta temática desperta. O facto de ser bastante atrativa provoca curiosidade e um maior dinamismo nos mais novos, atraindo-os assim para o mundo do conhecimento. E é aqui que a escola e a família devem ter um papel preponderante, para que o conteúdo seja significativo para as aprendizagens e aquisição de conhecimentos. É comum encontrar crianças e alunos com uma postura inadequada, por vezes inerte, quer nas situações decorrentes do dia a dia, quer no trabalho escolar, esperando receber as respostas em vez de as procurar, pois não sentem interesse em fazer perguntas, questionarem-se a si próprios e ao outro, ou mesmo em serem críticos quanto aos contextos que vivenciam e observam. Uma criança, ou jovem, que é estimulada a procurar informação, de forma quotidiana, desenvolve mais rapidamente a sua capacidade de argumentação, de fundamentar as suas ideias, e de escutar e interpretar outras ideias. Experimentar, pesquisar e vivenciar o mundo que as rodeia permite-lhes arriscar, produzir conhecimento.

 

 

Alexandre Tiedtke Quintanilha

Nasceu e completou o liceu em Lourenço Marques (Maputo) Moçambique.

Doutorou-se em física teórica na Witwatersrand University, Johannesburg, em 1972. Passou as duas décadas seguintes na University of California at Berkeley e no Lawrence Berkeley National Laboratory como professor de fisiologia celular e biofísica e diretor do Center for Environmental Studies. Veio para o Porto no início dos anos 90 como professor de biofísica no ICBAS-UP. Fundou e foi até 2010, diretor do IBMC. Dirigiu o Laboratório Associado IBMC-INEB e presidiu ao grupo responsável pela implementação do consórcio i3S, que para além destes dois institutos, integrou também o IPATIMUP. É membro de várias academias internacionais e presidiu a vários comités da ESF, da OECD, da Comissão Europeia (Marie Curie, ELSA, membro do EURAB e do STAC) e de outras organizações internacionais de investigação. Atualmente é presidente da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC), do Conselho de Escola da Escola Nacional de Saúde Pública e do Conselho Consultivo da Hospital Magalhães de Lemos. E desde 2015 preside à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. Tem uma vasta obra publicada de artigos e livros científicos. Os seus interesses atuais são nas áreas do stress biológico, perceção do risco, divulgação do conhecimento e políticas de ciência.


27 de outubro de 2017 - Vegetarianismo na infância: saúde ou moda?

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

Esta atividade integra o programa Mês da Alimentação

 

Sabemos hoje que a alimentação das crianças condiciona a sua saúde presente e futura.
Numa altura em que os números da obesidade infantil – e dos problemas de saúde associados – não param de aumentar (atualmente, uma em cada três crianças em idade escolar sofre de excesso de peso ou obesidade), é preciso refletir sobre o que podemos fazer pelas nossas crianças, de modo a travar esta epidemia.

Mas na busca de informação, deparamo-nos com um número infindável de soluções e opiniões. Mais ou menos úteis. Mais ou menos fundamentadas. Mais ou menos saudáveis. Todos os dias surgem novas dietas, com promessas de resultados miraculosos, mas muitas vezes sem qualquer suporte científico. Importa por isso distinguir o que é moda daquilo que tem evidência científica comprovada.
Na busca de uma alimentação mais saudável, o vegetarianismo surge como uma alternativa alimentar, agora alargada aos refeitórios escolares.
Nesta sessão falaremos sobre a dieta vegetariana e as suas múltiplas variantes. Falaremos ainda de outros modelos alimentares em voga e das suas implicações para a saúde.

 

Sónia Rodrigues
Licenciada em Ciências da Nutrição e mestre em Saúde Pública, conta com mais de 10 anos de experiência profissional em Nutrição – nas áreas clínica, comunitária e formativa –, sobretudo em cuidados de saúde primários. No Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, em Leiria, integrou várias equipas de prestação de cuidados à comunidade e coordenou vários projetos de intervenção nutricional em ambiente escolar.
Participou em vários projetos regionais, nacionais e internacionais relacionados com a obesidade infantil e é co-autora do livro infantil “História de uma princesa obesa e de um dragão que cuspia bolas de sabão”.

29 de setembro de 2017 - Um regresso à escola para todos... sem stress!

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

Esta sessão integra o programa "OLÁ SETEMBRO! UM REGRESSO À ESCOLA PARA TODOS!”

 

Chega setembro e com ele o fim das férias e o recomeço da escola. Para muitas crianças (e muitos pais) esta é uma época como todas as outras, com os seus altos e baixos, felicidades e contrariedades, prós e contras. Mas para outros pais (e muitas crianças) representa o recomeço de um pesadelo há muito anunciado. Há crianças fáceis e há crianças difíceis mas também é verdade que alguns pais são mais fáceis do que outros... E por isso alguns adaptam-se bem ao final das férias e ao início do ano letivo e de novas rotinas, à descoberta de uma nova escola, à aventura de uma nova educadora e ao entusiasmo de conhecer novos amigos. Outros nem tanto… Nesta conversa com pais vamos definir estratégias para lidar com o retorno à escola ….sem stress.

 

Paulo Oom

Doutorado em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Diretor do Departamento de Pediatria do Hospital Beatriz Ângelo. Pediatra na Clínica Gerações. Professor convidado na Universidade Católica Portuguesa. Editor-Chefe da Acta Pediátrica Portuguesa. Autor de “O Livro dos Pais”, “ O Plano de Saúde das Crianças”, “Não te Volto a Dizer”, “Filhos mais Felizes” e “O Infectário".

28 de abril de 2017- “Não sei o que quero ser. É difícil escolher!

Esta sessão integra a Mostra de Oferta Formativa e Orientação Vocacional de Torres Vedras “Agora Escolhe!”

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

 

Os pais, ou os adultos que desempenham um papel educativo preponderante na vida das crianças e dos jovens, são “pessoas especiais”. Os pais são personagens centrais na história de vida dos filhos. São eles que melhor conhecem as suas características, as suas expetativas, desejos e motivações, são claramente os adultos melhor posicionados para impulsionar os projetos dos jovens e zelar pelo seu sucesso. Quando o assunto é o futuro, os jovens esperam que as suas dúvidas e hesitações encontrem a compreensão dos pais e que estes lhes transmitam confiança e os encorajem a explorar o mundo e a ensaiar ideias e projetos. Pais e filhos partilham fortes laços afetivos e, mesmo que estes expressem os seus projetos para o futuro de forma hesitante ou pouco explícita, desejam ser escutados pelos pais e aguardam atentamente as suas reações. É importante que os pais procurem envolver-se de forma intencional e refletida na construção do percurso escolar e profissional dos filhos, aproveitando as situações do quotidiano para “fazer acontecer”. Os pais contam muito!

Quando se trata de pensar o futuro e tomar decisões, os filhos, mesmo que não o demonstrem, são muito atentos ao suporte e à opinião dos pais, esperando que estes escutem os seus sonhos e ideias, conferindo muita importância às suas reações. Atendendo ao papel influente dos pais na construção de projetos de vida dos seus filhos, o objetivo desta sessão é o de disponibilizar algumas sugestões com vista a uma atuação mais consistente e intencional no apoio que lhes prestam neste domínio. É fundamental que os pais acompanhem a vida escolar dos seus filhos, contactando regularmente com os docentes, o diretor de turma, participando nas reuniões e nas iniciativas promovidas pela escola, conhecendo os recursos e serviços disponíveis, designadamente, o trabalho desenvolvido pelo psicólogo. Colaborar com esses profissionais ajuda a potenciar os apoios necessários, quer na escola, quer na família.

 

Renato Paiva

Renato Paiva é diretor da Clínica da Educação e da Academia de alto rendimento escolar WOWSTUDY. Licenciado no Curso de Professores do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Setúbal, mestre em Multimédia na Educação pela Universidade de Aveiro. Tem uma vasta experiência como formador de professores, como consultor pedagógico e no apoio terapêutico-pedagógico às dificuldades de aprendizagem e na área da orientação escolar para pais e alunos. O autor exerce também coaching pedagógico de alto rendimento escolar. Entre 2003 e 2006, colaborou com as Escolas Superiores de Educação de Lisboa e Setúbal na formação de professores. Desde 2007 que é consultor pedagógico de vários estabelecimentos de ensino. Colabora regularmente com a imprensa onde escreve artigos para as revistas Pais e Filhos, Mãe Ideal, Bebé D’Hoje, Super Bebés, Coisas de Criança, Mais Educativa, Zen Energy. É frequentemente convidado em programas de televisão e rádio para abordar temas relacionados com Educação. Em 2007, editou, com a Esfera dos Livros, o livro SOS Tenho de Passar de Ano, em 2012, Ensina o Teu Filho a Estudar e em 2014 O segredo para alcançar o sucesso na escola.

17 de março de 2017 - Prevenção de infeções respiratórias

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

As infeções respiratórias que afetam muitos bebés e crianças levam, frequentemente, a medidas desnecessárias como idas ao hospital, medicação, falta dos pais ao emprego, noites mal dormidas, entre outras.
As infeções respiratórias virais (constipações, pneumonias, bronquiolites...) podem e devem ser prevenidas com medidas simples e eficazes, que os pais podem facilmente colocar em prática.
A fisioterapia respiratória é uma especialidade da fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento de praticamente todas as doenças que atingem o sistema respiratório como a asma, bronquite, insuficiência respiratória. A fisioterapia respiratória pode ser realizada logo após o nascimento e sempre que existir necessidade clínica.
Venha aprender a prevenir, a conhecer os sinais de alerta, as possíveis complicações e exercícios simples e práticos que pode fazer em casa. Neste espaço para conversa venha esclarecer as suas dúvidas!

Adriana Leandro
Fisioterapeuta, licenciada em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde Atlântica desde 2006 com pós-graduação em Osteopatia Infantil e formação em Cadeias Fisiológicas em bebés e crianças. Sócia-gerente da Fisiotorres e responsável pelo departamento de Osteopatia Infantil.
Professora de Babyoga e Playoga formada na Escola Babyoga Portugal desde 2009. Trabalha na Fisiotorres desde 2009 sendo o predomínio da sua prática clínica na área da fisioterapia respiratória em bebés e crianças.

Ana Gonçalves
Fisioterapeuta, licenciada em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde Atlântica em 2007 com formação em Cadeias Fisiológicas em bebés e crianças. Sócia-gerente da Fisiotorres e responsável pelo departamento de Pediatria, Coordenadora do Espaço Saúde da Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras. Professora de Babyoga e Playoga formada na Escola Babyoga Portugal desde 2009. Especialista na área de Fisioterapia respiratória e Fisioterapia Pediátrica com 10 anos de prática clínica. Trabalha na Fisiotorres desde 2007, com parcerias com diversos pediatras e pneumologistas.

Convidadas: Adriana Leandro e Ana Gonçalves (Fisioterapeutas)

17 de fevereiro de 2017 - Dificuldades Atencionais e Foco

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

A atenção é um processo cognitivo necessário e essencial no processo de aprendizagem.
Ser capaz de dirigir, focar e suster a atenção e a concentração, de modo a garantir um processo de aprendizagem progressivo e bem-sucedido, é uma tarefa muitas vezes difícil nos dias de hoje entre os mais novos.
A quantidade de estímulos distratores juntamente com fatores emocionais de desmotivação e desinteresse, envolvidos em contextos pouco apelativos e estimulantes, têm sido um impulsionador das queixas de pais e educadores. Contudo, e tendo o cérebro humano uma grande plasticidade e flexibilidade neuronal é possível desenvolver estratégias para ajudar a focar e suster a atenção, bem como criar e utilizar materiais que permitam a estimulação e reabilitação desta capacidade cognitiva. As Dificuldades Atencionais e Foco caracterizam-se pela dificuldade de seletividade de estímulos tal como o consequente tratamento processual destes, ambos influenciadores do processo de aprendizagem. E o que fazer quando se verificam essas dificuldades?
Venha conhecer (e partilhar) estratégias/atividades específicas para a criação de contextos educativos e pedagógicos impulsionadores do sucesso escolar destas crianças.

 

Carla Dias da Costa

Licenciada em psicologia clínica pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, é mestre em motivação humana pela mesma faculdade e doutorada em terapia familiar pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra.
Trabalhou no serviço de neuropsicologia do Hospital Júlio de Matos e no Hospital Egas Moniz e passou pelo Hospital Sant Pau- Barcelona, no serviço de terapia familiar. Foi responsável pela organização e gestão do lar de acolhimento do colégio Eduardo Claparède, onde trabalhava diretamente com crianças de forma a promover as suas competências sociais e emocionais, bem como a sua adaptação às mudanças ocorridas naquela fase da vida. Colabora com diversas escolas no acompanhamento em sala e desenvolvimento de programas de competências sociais e emocionais, assim como programas de desenvolvimento de competências fonológicas. Escreve artigos de interesse pedagógico e psicológico para revistas da área parental, participa como oradora em palestras e formações para crianças, jovens e pais sobre temas que relacionados com o desenvolvimento das crianças, com questões sociais, emocionais e académicas. Faz acompanhamento psicoterapêutico, avaliação e reabilitação neuropsicológica e desenvolve ações de formação pela Clínica da Educação. Colabora ainda com a Associação de Socorros Médicos, o Vigilante.

20 de janeiro de 2017 - 20 Escolhas para Educar Crianças Felizes

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

Numa época em que damos tanta importância à alimentação da nossa família, cresce a necessidade em recordar que o nosso coração também se alimenta de atenção, de elogio, de presença e que um coração cheio se sente mais seguro, mais confiante e mais feliz. Durante esta sessão vamos falar das receitas, estratégias e dos pequenos truques que contribuem para a manutenção de corações felizes.
Arregace as mangas e esqueça o avental, estas receitas não desarrumam a cozinha, mas são um banquete para a sua família e todos sabemos que somos bem mais felizes “de barrigas cheias” de amor.

Cristina Nogueira da Fonseca e o seu movimento de empowerment familiar  FAMÍLIAS FELIZES apresentam a nova palestra 20 escolhas para Educar Crianças Felizes:
O que nos diz a ciência sobre o que é importante para criarmos crianças felizes?
Estudos feitos pelas mais prestigiadas universidades do mundo são alguns indicadores de caminho, importantes para as famílias.

• Mas como operacionalizam as famílias e os educadores esta ciência?
• Como a tornam em método presente nas escolhas diárias na relação com as crianças?
Estas e outras perguntas em 90 minutos de conversa, reflexão e ação!

Cristina Nogueira da Fonseca
Formada em Psicologia Comunitária e Proteção de Menores pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa; Especializada em Psicologia Escolar pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Parent Group Leader – The Incredible Years, Seattle; Speaker na área da juventude e da família. Na área social é Presidente de Direção da QUERO-TE MUITO e Fundadora do movimento de Empowerment Familiar Famílias Felizes.
Na área organizacional e empresarial é Consultora e Formadora no Work&Family Balance e na Felicidade Organizacional.

25 de novembro de 2016 - Respira sempre pelo nariz? Quem ressona aí em casa?

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

A respiração nasal é dos fatores mais importantes no desenvolvimento da criança. Por diversos hábitos sociais vai se perdendo e assim criando um padrão de respiração oral. Embora a maioria das crianças e adultos consiga respirar pelo nariz, de uma forma inconsciente respira diariamente pela boca. A respiração oral é por isso já considerado um problema de saúde pública. Com alertas aos pais e educadores, conseguimos a melhoria de hábitos e do estilo de vida, e assim reverter padrões que muitas vezes nem com cirurgia ficam plenamente resolvidos.

A respiração oral provoca: alteração de postura esquelética além da cervical; astenia/ cansaço/ ansiedade; alteração do padrão de comportamento; roncopatia e apneia; baixa imunidade com recorrentes infeções respiratórias; deficiência em potássio, cálcio, ferro e magnésio; deficiência mastigatória; excesso de saliva – sialorreia; desidratação dos lábios; olheiras profundas; elevado risco de cáries dentárias; alterações esqueléticas da face e posição dentária; enurese noturna.

Numa conversa simples e aberta a todos iremos transmitir formas de corrigir hábitos e posturas e desmistificar a Respiração. Compreender as diferenças, as causas e as consequências.

 

Natália Pona

Pediatra, licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa em 1992, especialista em Pediatria pelo Hospital de Dona Estefânia em 2001. Assistente graduada no Hospital Dr. Fernando Fonseca onde foi responsável pela consulta de nefrologia pediátrica e pela criação do NENUCO, Núcleo de Estudos NefroUrológicos em Crianças e Outros entre 2001 e 2014. Assistente Livre de Pediatria da Faculdade de Medicina de Lisboa durante 13 anos e responsável pela cadeira de Pediatria do Curso de Terapia da Fala da Escola Superior de Saúde do Alcoitão entre 1997 e 2002. É autora e coautora de diversos artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e participa regularmente desde 2004 em ensaios clínicos e outros projetos de investigação. Assume desde 2014 as funções de Diretora Técnica do Campus Neurológico Sénior em paralelo com a sua atividade como pediatra em clínica privada em Torres Vedras.

Rita Sousa Tavares

Médica Dentista desde 2002, especializada em Odontopediatria, Grávidas e Bebés, Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares. Desenvolve o seu trabalho em Clínica Privada assumindo o cargo de Direção Clínica e na ASOT - Associação de Beneficência para a saúde oral Torreense, desde a sua fundação em 2002. Investigadora no Instituto Europeu WSEI - Lisboa, coordena a consulta de prevenção infantil do WSEI. É autora e coautora de diversos trabalhos científicos em congressos nacionais e internacionais e participa regularmente em projetos de investigação na área funcional em crianças e adultos. Tradutora do Manual de Respiração ADENOIDES SEM CIRURGIA, trabalha com o método respiratório de DR. Buteyko.

21 de outubro de 2016 - Crescer e viver sem discriminações: Educação Familiar, Género e Cidadania

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

A família é um espaço privilegiado de aprendizagem – através das vivências – da cidadania, quer por ser um contexto protegido para crianças e jovens, quer pela importância simbólica que as mães, os pais e restantes membros do grupo familiar alargado têm na formação de valores, atitudes e comportamentos.

Sabe-se que a apreensão e transmissão de preconceitos e visões sexistas da realidade tende a ser muitas vezes silenciosa, dissimulada e nem sempre consciente por parte de quem educa e de quem aprende. A crença de que está tudo conseguido ao nível do alcance da igualdade social entre mulheres e homens, no nosso país, é profundamente errónea e os indicadores disponíveis em várias áreas evidenciam-no. 

Nesta palestra pretende-se trazer para a discussão o papel da educação familiar na formação de cidadãos e de cidadãs sem apropriações de género, ou outras, que conduzam à manutenção de uma sociedade profundamente desigual, para mulheres numas áreas, mas também para homens noutras, sendo que a tomada de consciência crítica sobre as práticas, através do debate de ideias e da partilha de experiências, poderá ser bastante enriquecedora para todos/as os/as presentes.

 

Cristina Maria Coimbra Vieira

Licenciada em Psicologia (1991) pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e doutorada em Ciências da Educação, na especialidade de Psicologia da Educação (2003) pela mesma instituição, onde exerce funções docentes desde 1992, sendo Professora Associada. Os seus principais interesses de investigação têm-se centrado em torno das questões de género e educação ao longo do ciclo de vida, com principal incidência em contextos como a família e a escola. É investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS 20) e Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM), representando esta última no Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). Fez parte das equipas autoras dos quatro Guiões de Educação Género e Cidadania já publicados e tem participado na dinamização de Oficinas de Formação para docentes, para aplicação desses mesmos Guiões, quer a convite da Direção Geral da Educação, quer da CIG. É a coordenadora do Guião de Educação Género e Cidadania para apoio a docentes do ensino secundário, projeto da CIG, elaborado pela APEM e em fase final de publicação (2016). É membro do Conselho Nacional de Educação desde fevereiro de 2016, em representação das organizações não governamentais de mulheres (ONGM) e membro convidada, como perita, do Grupo de Trabalho criado (Despacho nº 6173/2016) para definir uma estratégia nacional de educação para a cidadania no ensino público.

Esta atividade integra o programa Semana da Igualdade 2016


30 de setembro de 2016 - Adaptação escolar

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, encarregados de educação e comunidade educativa

A entrada para a escola marca mais uma das etapas do ciclo de vida das famílias e que trará com ela novos e exigentes desafios! Este é um momento de transição na vida da criança, mas que requer uma adaptação não só dela como dos pais. Sabemos que há toda uma construção imaginária em volta da entrada para a escola.

A criança compreende que irá fazer uma passagem para o mundo dos crescidos, que até aqui eram os detentores exclusivos de todas as respostas e sabedoria para as suas perguntas e curiosidades. Desta forma, sente a pressão de que irá ter que corresponder na capacidade de aquisição de conhecimentos, da leitura e da escrita, dos números, num mundo ainda desconhecido mas onde sabe que terá que prestar provas. Antecipadamente, vai vivendo este tempo com entusiasmo e alguma pressão social, numa mistura de euforia e medo.

A família sente que a partir deste momento se inicia uma avaliação mais concreta e direta do seu próprio desempenho. O maior ou menor sucesso que a criança revele na capacidade de integração e inserção no novo ambiente (relação com professor, colegas e ambiente escolar) bem como no desempenho e aquisição de competências académicas, representa para o exterior aquilo que foi trabalhado e adquirido previamente na sua primeira escola: a família.

A adaptação escolar envolve um processo complexo que passa por uma interação e flexibilização de todos os envolvidos: criança, família e escola, tendo em vista o bem-estar psicológico e social da primeira. A forma como este processo é vivenciado pelas pessoas envolvidas, influencia e é influenciada pelas reações da criança.

A relação entre os dois sistemas – escola e família – é sobretudo algo que tem que ser construído ao longo do tempo através da partilha de saberes sobre a criança, no sentido de potenciarem o seu bom desenvolvimento.

 

Sofia Nunes da Silva

É licenciada em Psicologia com especialização em Psicologia Clínica e de Aconselhamento e mestre em Sexologia Clínica pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Terapeuta Familiar, Membro Efetivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (SPTF) e integra a direção da Delegação Sul e Ilhas da SPTF. Trabalha no Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e da Adolescência do Departamento de Pediatria Médica do Hospital de Santa Maria e no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. Desenvolve o seu trabalho clínico na vertente de Consulta Externa e de apoio ao Internamento com crianças, adolescentes e suas famílias. Exerce atividade formativa através da orientação de estágios e de participação em congressos e seminários. Colabora em artigos de opinião em revistas e jornais.

 

Esta atividade integra o programa Olá setembro! Um regresso a escola para todos.


6 de maio de 2016 - Medos e Ansiedades - como intervir?

6 de maio de 2016 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

O medo é um mecanismo saudável, cuja função é colocar o nosso corpo em estado de alerta, preparando-o para se defender ou para fugir, em situações percebidas como potencialmente perigosas. A ausência de medo expõe a criança a perigos desnecessários enquanto o excesso dele impede-a de agir e de conhecer o mundo à sua volta.
Embora nos primeiros anos de vida o desconhecido cause muita angústia, ao longo do seu crescimento e da sua maturação cognitiva e emocional, cada criança vai encontrando estratégias eficazes para lidar com as situações de medo, enfrentando-as e fazendo com que estes desapareçam.
A reação dos adultos é muito importante para cada criança visto que eles são o modelo a seguir. Deste modo é importante que estes demonstrem tranquilidade ao abordar os medos da criança, levando-a a acalmar-se em presença da atitude descontraída do adulto. Assim, é fundamental ensiná-la a gerir os seus medos de forma equilibrada e a aprender a distinguir quais os medos "amigos e protetores" e quais aqueles a que deve desobedecer.

Catarina Calado
Catarina Calado é formada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra desde 2010, com especialização nas áreas de Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento e formação avançada em Neuropsicologia (com prática clínica). No âmbito profissional, tem trabalhado em contextos de educação, desenvolvimento e promoção de competências específicas (especialmente cognitivas, emocionais e vocacionais) com públicos de diversas idades. Paralelamente tem experiência na estruturação de serviços de psicologia, na formação interna de docentes e auxiliares de educação, na estruturação psicopedagógica de programas educativos e na formação de profissionais diversificados. É formadora acreditada pelo Conselho Científico de Formação Contínua e tem experiência na formação de professores e educadores na área dos problemas de comportamento e educação especial.

8 de abril de 2016 - Estamos a criar crianças que serão adultos responsáveis ou zombies digitais?

8 de abril de 2016 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

À mesa de um restaurante uma família. O pai tem os olhos postos na televisão, onde passa o resumo do futebol. A mãe está ao telemóvel a ver o Facebook. E as crianças no tablet, para estarem quietas. A imagem, que pode ser vista em qualquer ponto do país, foi usada por Eduardo Sá, psicólogo, para criticar o uso das tecnologias como “artefactos que se põem nas mãos das crianças para as sossegar”.

A necessidade crescente de “doses mais elevadas de Internet”, sentir ansiedade quando não se está online, pensar em estar desconectado por determinado período de tempo e não conseguir, são sintomas de uma importância exagerada da Internet na vida da criança ou jovem aos quais é preciso prestar atenção, estar alerta.

Ansiedade, depressão, sono, hiperatividade, défice de atenção e isolamento, são outras das consequências de quem passa horas consecutivas e até madrugadas sem dormir em frente aos ecrãs. A par, contam-se algumas doenças físicas, como a obesidade, epilepsia ou as tendinites no polegar que no Japão já merecem tratamento em clínicas da especialidade.
Passamos os tablets para as suas mãos das crianças, para estarem sossegadas, mas depois fazemos da Internet o bicho-papão. Antes de mais, cabe aos adultos dar o exemplo.

Renato Paiva
Renato Paiva é diretor da Clínica da Educação e da Academia de alto rendimento escolar WOWSTUDY. Licenciado no Curso de Professores do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Setúbal, mestre em Multimédia na Educação pela Universidade de Aveiro. 
Tem uma vasta experiência como formador de professores, como consultor pedagógico e no apoio terapêutico-pedagógico às dificuldades de aprendizagem e na área da orientação escolar para pais e alunos. O autor exerce também coaching pedagógico de alto rendimento escolar. Entre 2003 e 2006, colaborou com as Escolas Superiores de Educação de Lisboa e Setúbal na formação de professores. Desde 2007 que é consultor pedagógico de vários estabelecimentos de ensino. Colabora regularmente com a imprensa onde escreve artigos para as revistas "Pais e Filhos", "Mãe Ideal", "Bebé D’Hoje", "Super Bebés", "Coisas de Criança", "Mais Educativa" e "Zen Energy". É frequentemente convidado em programas de televisão e rádio para abordar temas relacionados com Educação. Em 2007, editou, com a Esfera dos Livros, o livro "SOS Tenho de Passar de Ano", em 2012, "Ensina o Teu Filho a Estudar" e em 2014 "O segredo para alcançar o sucesso na escola".

4 de março de 2016 - Dizer Adeus

4 de março de 2016 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

Por vezes pensamos que as crianças e adolescentes não compreendem nem sofrem, da mesma forma que os adultos, o impacto causado por um luto, perda ou separação.
Pensamos que podem esquecer facilmente as perdas e que necessitam apenas de ver asseguradas as suas necessidades e ritmos diários por um outro qualquer adulto capaz, para conseguir continuar a viver bem.

O que toda a investigação e contributos de vários autores nesta área demonstram é algo bastante diferente e que por isso deve suscitar a nossa atenção. Todos estes contributos apontam para a necessidade de um acompanhamento atento das crianças que estão a viver perdas significativas, mesmo as mais jovens, devido às consequências que daí podem advir para a sua vida futura.

Nesse sentido convidamos a Dr.ª Teresa Andrade para connosco partilhar o seu conhecimento e experiência numa sessão parental com os seguintes objetivos:

  • Compreender o luto na infância;
  • Ajudar a criança a viver uma perda.

 

Teresa Andrade
A Professora Doutora Teresa Andrade é Professora Associada na Escola Superior de Saúde Egas Moniz, docente na Faculdade de Medicina de Lisboa, na Escola Superior de Educação e Escola Superior de Enfermagem e na Faculdade de Psicologia de Lisboa. Psicóloga de formação tem larga experiência de acompanhamento psicoterapêutico de famílias, crianças e jovens em processo de luto.

29 de janeiro de 2016 - Ditadores: como lidar com crianças desafiantes

29 de janeiro de 2016 | sexta | 21h30 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

Sente-se exausto ao final de mais um dia de “batalha” com o seu filho?
É um castigo para que ele(a) obedeça? 
Teme que desafie a sua autoridade em público?
Está farto dos olhares incriminatórios dos outros, como quem diz que não sabe educar o seu filho? 
Se alguma destas situações o descrevem, é provável que tenha um filho desafiador.
Esta atitude desafiadora não é apenas uma fase e não vai desaparecer de um dia para o outro. É necessário ter uma intervenção consciente. Tem de estar disposto a mudar, não só o seu filho mas as suas práticas educativas. Se lhe serve de alento, não está sozinho! Tem de ser empenhado, ter paciência e esforçar-se, pois lidar com crianças desafiadoras é um dos maiores desafios que terá como pai. Ajudar o seu filho a moderar a sua atitude e encontrar alternativas para exprimir adequadamente as suas necessidades não só melhorará muito a sua vida e relação familiar, mas também possibilitará o seu filho a ser bem sucedido em termos sociais, agora e mais tarde.

 

Carla Dias da Costa
Carla Dias da Costa é licenciada em psicologia clínica pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, é mestre em motivação humana pela mesma faculdade e doutorada em terapia familiar pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra.
Com o objetivo de conhecer de forma mais profunda as diferentes vertentes da sua área de trabalho fez ainda pós graduações em neuropsicologia e acolhimento terapêutico, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada e em psicopatologia da criança e do adolescente. Profissionalmente trabalhou no serviço de neuropsicologia do Hospital Júlio de Matos e no Hospital Egas Moniz e passou pelo Hospital Sant Pau- Barcelona, no serviço de terapia familiar. Foi responsável pela organização e gestão do lar de acolhimento do colégio Eduardo Claparède, onde trabalhava diretamente com crianças de forma a promover as suas competências sociais e emocionais, bem como, a sua adaptação às mudanças ocorridas naquela fase da vida. Colabora com diversas escolas no acompanhamento em sala e desenvolvimento de programas de competências sociais e emocionais, assim como programas de desenvolvimento de competências fonológicas. Escreve artigos de interesse pedagógico e psicológico para revistas da área parental, participa como oradora em palestras e formações para crianças, jovens e pais sobre temas que relacionados com o desenvolvimento das crianças, com questões sociais, emocionais e académica.
Faz acompanhamento psicoterapêutico, avaliação e reabilitação neuropsicológica e desenvolve ações de formação pela Clínica da Educação. Colabora ainda com a Associação de Socorros Médicos, o Vigilante.

4 de dezembro de 2015 - O maravilhoso Mundo dos pais que trabalham

4 de dezembro de 2015 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

 

Esta sessão proporcionará às famílias momentos de reflexão que levarão a uma maior tranquilidade e segurança no desempenho do papel de pais, mas também a uma entrega mais completa nas suas áreas profissional e familiar. É esperado que, durante a conferência, pais e mães possam:

  - Ter identificado situações fonte de satisfação pessoal em cada um dos contextos: profissional e familiar;
  - Pensar em ações práticas e exequíveis para gerir de forma mais eficaz o seu tempo em cada um dos contextos (profissional e familiar);
  - Experimentar uma atitude de maior confiança relativamente às suas competências e capacidades como pai/mãe;
  - Sentir uma maior disponibilidade para ver e apreciar os seus sucessos como pai/mãe.

Ao participar nesta sessão os pais terão oportunidade de descobrir as questões que poderão tornar mais fácil e isenta de culpa a gestão destas duas áreas tão importantes nas suas vidas.

 

Ângela Coelho
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa. Experiência de trabalho de 12 anos em gestão, dinamização e motivação de equipas. Desde que se tornou mãe pela primeira vez em 2003 tem apoiado outras mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto. É, desde janeiro de 2005, doula certificada pela Associação Doulas de Portugal. Dinamiza como voluntária, há mais de um ano, grupos de mães num espaço comunitário. É mãe de 2 filhos, de 11 e 9 anos, que lhe permitem ter uma noção bem real e intensa dos desafios com que se debatem diariamente aqueles que querem ser os melhores pais e mães do mundo!

Sandra Belo
Mestre em Psicologia Escolar, pelo Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho. Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Grande parte da sua atividade profissional centrou-se na gestão de equipas pedagógicas e na formação comportamental de grupos. Foi docente do ensino superior nos cursos de psicologia e educadores de infância. Fez acompanhamento individual de crianças. É mãe de 3 filhos de 14, 12 e 11 anos. Viveu um ano no Reino Unido onde experimentou intensamente os desafios de ser mãe e de onde trouxe uma nova abordagem ao nível da vida familiar e da educação.

Ângela Coelho e Sandra Belo - Parent Coach (conferida pela ParenTalk e pela Parent Coaching Academy, no Reino Unido). Life Coach (Coach Professional European Coaching Association, conferida pelo More Institute, Lisboa)

6 de novembro de 2015 - Casa da mãe vs. Casa do pai: Estratégias para a construção de um novo lar

6 de novembro de 2015 | sexta | 21h30 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Pais, Encarregados de Educação e Comunidade Educativa

 

Casa da mãe vs. Casa do pai: Estratégias para a construção de um novo lar

Este workshop apresenta uma abordagem que se constitui como uma proposta de um novo modo de reorganização após o divórcio. Revela que passos seguir para construir uma família com dois lares para os seus filhos depois do divórcio. Enumera dicas para, após a separação, os pais terminarem o que tão felizmente começaram, criar e educar os seus filhos!

Nesta sessão serão abordadas as seguintes temáticas:
• 12 mitos sobre o divórcio;
• Os estádios da construção de dois lares;
• A linguagem: palavras que ajudam e palavras que ferem;
• O que ouvem e sentem as crianças/adolescentes: como lhes dar segurança e estabilidade?;
• Como se relacionar com o outro progenitor: Padrões de conduta para uma relação funcional;
• Transformar as duas casas em lares;
• Planos e Acordos Parentais: Elementos básicos;
• A nova família: como a fortalecer e potenciar uma nova rede familiar.

 

Vera de Melo
Vera de Melo é Licenciada em Psicologia Clínica pela Universidade de Lisboa e frequenta o Doutoramento na Universidade de Estremadura, tendo apresentado já a sua tese sobre Liderança Emocional. Formadora Certificada pelo IEFP e Formadora Certificada de Professores, é Diretora Clínica da Metamorfose do Eu desde a sua existência. Desde cedo desenvolveu a sua paixão em lidar com pessoas, contando com mais de uma década de experiência em intervenção psicológica com crianças e adultos. Com uma experiência muito diversificada em contexto clínico, Vera de Melo tem também sólida experiência em contexto escolar onde interveio com crianças, adolescentes, suas famílias, pessoal docente e não docente. Em escolas desempenhou várias funções, trabalhou como psicóloga, mediadora e professora em diversos concelhos, Amadora, Odivelas, Sintra, Torres Vedras, Lisboa, Moita, etc. A sua experiência como formadora é igualmente vasta e com diferentes públicos-alvo, nacionais e internacionais, o que lhe permitiu ao longo dos anos formar e capacitar algumas centenas de pessoas. De sorriso fácil, empática com um grande enfoque no conhecimento fascina-nos pela forma fluida e envolvente como expõe os assuntos que pretende abordar. A forma apaixonante como aborda cada temática cativa-nos desde o primeiro ao último minuto.

15 de maio de 2015 - Brincar é preciso! A importância do brincar no desenvolvimento da criança

CP abril e maio

15 de maio de 2015 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

É suposto admitir que várias restrições existentes no mundo moderno têm vindo a criar situações de maior risco no desenvolvimento motor e social das crianças. A redução de oportunidades e tempo de jogo na infância e adolescência têm consequências inevitáveis no aumento de sedentarismo e das patologias associadas como o aumento de obesidade, stress e doenças cardiovasculares. Os dados referentes a este fenómeno em crianças não está ainda totalmente bem determinado, devido à existência de múltiplos fatores influentes (biológicos e ambientais), mas supõe-se que esteja a assumir níveis preocupantes nas sociedades economicamente mais desenvolvidas. No entanto, é um facto inquestionável que as oportunidades de jogo e atividade física têm vindo a degradar-se de forma considerável nas últimas décadas, aumentando substancialmente o sedentarismo na infância.

A experiência informal de jogo e aventura na infância tem efeitos comprovados no desenvolvimento do sistema morfológico, orgânico e nervoso. Defendemos que uma criança saudável é aquela que tem os joelhos esfolados (correr, perseguir, saltar, cair, lançar, agarrar, pontapear, lutar (a brincar), trepar, nadar, dançar, equilibrar-se, jogar futebol, etc.). Uma criança ativa e saudável espreita constantemente o lado imprevisto do jogo, colocando uma margem de risco muito acima dos critérios dos adultos.

 

Carlos Neto
É Professor Catedrático na Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa (UL). Presidente da FMH (2010-2014) faz atualmente parte do Departamento de Desporto e Saúde e é Membro efetivo do Conselho de Escola da FMH e Membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa.
Foi fundador da Sociedade de Educação Física, membro de diversas revistas científicas e tem publicado vários trabalhos em revistas científicas, capítulos de livros e participado em diversos seminários, congressos e ações de formação sobre Educação Física e desporto, desenvolvimento motor e ensino da educação física nos primeiros níveis de escolaridade e jogo e desenvolvimento da criança.
Nos últimos anos tem realizado vários projetos de Cooperação com os Países de Língua Portuguesa na área da formação graduada e pós-graduada. Leciona em vários Mestrados na FMH e em Universidades Brasileiras sobre a Criança e o Jogo, Desenvolvimento de Habilidades Motoras e a Criança e o Desporto.
É autor dos livros “Jogo e Desenvolvimento da Criança”, “Motricidade e Jogo na Infância”.

10 de abril de 2015 - Na casa dos Avós... Sessão Especial Conversas com Pais... e Avós!

CP abril e maio

10 de abril de 2015 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

Nesta sessão especial, além das "Conversas com Pais" queremos uma "Conversa com Avós"!

Em todas as famílias há uma espécie de refúgio e referência a que chamamos avós.
A casa dos avós é dos lugares mais mágicos da história, normalmente vive por lá o contador de histórias mais dedicado do mundo e a melhor cozinheira que a nossa memória encontra.
Mas há vários tipos de avós e vários tipos de netos. Há até avós que são pais e netos que se tornam filhos.

Na palestra “Na casa dos avós...” falaremos da noção de família, de lar, de transmissão de valores, das regras (que os avós também quebram) de amor e de tempo. Tempo para amar.
Esta será uma noite especial dedicada a toda a família, mas sobretudo àqueles que, para as crianças, são fonte de carinho inesgotável, que têm toda uma vida, experiência e sabedoria para partilhar…os avós.

 

Cristina Fonseca
Psicologia Comunitária e Proteção de Menores pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa; Especialização em Psicologia Escolar pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Parent Group Leader – The Incredible Years, Seattle; Speaker na área da juventude e da família. Na área social é Presidente de Direção da QUERO-TE MUITO e fundadora do projeto de Empowerment Familiar “Famílias Felizes”. Na área organizacional e empresarial é Consultora e Formadora no Work&Family Balance. É autora do livro “Os avós conseguem sempre que seja verão”, um livro infantil de homenagem ao seu avô, tendo um novo livro a caminho, dedicado à vontade em ser feliz, em família e na vida.
Gosta de caminhadas e de mil-folhas, de fotografia e de animais. É crente em si, nos outros e fundamentalista da inteligência do coração.

6 de março de 2015 - Educação e parentalidade positiva: estratégias práticas para dias felizes

6 de março de 2015 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

Se é preciso tirar-se um curso para se ser melhor pai e mãe? Claro que não! 
A verdade é que quando nos interessamos por um tema e quando esse tema adquire importância nas nossas vidas, é natural gostar e querer saber mais, trocar experiências e conhecer mais sobre o assunto e ouvir outras abordagens.
Dizem que a mão que embala o berço é a mão que governa o mundo [Roosevelt] – e essa é a mão de todos os pais e educadores!
E à questão ‘O que é que mais deseja para os seus filhos?’, todos os pais respondem da mesma forma: desejam que os filhos sejam saudáveis e felizes. A felicidade é o ingrediente que torna a vida possível e melhor. Crianças mais felizes tornam-se cidadãos mais responsáveis, independentes e, melhor que tudo, indivíduos que vivem mais anos e com melhor qualidade.

Nesta sessão vamos saber do que nos temos de lembrar para ensinar felicidade aos nossos filhos, todos os dias:

  • Permissão para ser feliz | A felicidade e a Psicologia Positiva na palma das nossas mãos;
  • Pais Felizes = Filhos Felizes;
  • Os segredos das famílias felizes;
  • A comunicação como desbloqueadora de conflitos;
  • A comunicação na promoção da autoridade parental e no desenvolvimento da auto-estima da criança.

Magda Dias
Magda Dias é mãe, coach, formadora e blogger e trabalha as questões da Parentalidade Positiva, Felicidade e Psicologia Positiva.
Acredita que a mão que embala o berço é a mão que governa o mundo. A sua missão é pois inspirar-nos para o nosso papel de educadores.
Com diploma em Inteligência Emocional, Psicologia Positiva e Coaching, exerce as funções de formadora, consultora e oradora desde 2002. Desde a mesma altura é também responsável dos Recursos Humanos numa PME, na zona do grande Porto. Gosta de pessoas e de perceber o crescimento e desenvolvimento de pequenos e graúdos. Simultaneamente, partilha os seus pensamentos no seu blogue Mum’s the Boss onde escreve sobre os temas acima. Nasceu em 1978.

30 de janeiro de 2015 - Riscos online para crianças e jovens: como famílias, escolas e comunidade os podem minimizar?

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Destinatários: Encarregados de Educação, Pais e Comunidade Educativa

A segurança de crianças e adolescentes na Internet é hoje alvo da atenção de famílias, escolas e comunidades.
Nesta sessão, Tito de Morais, fundador do Projeto MiudosSegurosNa.Net, irá esclarecer-nos sobre as seguintes questões:

  • Os principais benefícios das tecnologias de informação e comunicação para crianças e jovens;
  • As 5 principais categorias de riscos a que crianças e jovens estão expostos online;
  • O que geralmente fazem os adultos para mitigar esses riscos e por que razão isso não funciona;
  • O que precisamos de mudar para que crianças e jovens estejam seguros online;
  • Quais os principais tipos de soluções para a segurança online de crianças e jovens.

Participe e saiba como promover a utilização responsável e segura das novas tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens. 

 

Tito de Morais
Fundador do Projeto MiudosSegurosNa.Net, ajuda famílias, escolas e comunidades a promover a segurança online de crianças e jovens.
Tem colaborado com inúmeros órgãos de comunicação social - da imprensa escrita à radiofónica, passando pelos diversos canais de televisão, públicos e privados, locais, regionais e nacionais – em peças sobre a segurança online de crianças e jovens.
Foi responsável de marketing em Portugal de uma multinacional de serviços Internet para empresas.
Desempenhou funções no primeiro operador privado de serviços Internet em Portugal.
Fez banda desenhada e cinema de animação e, claro está, adora a Internet. É pai de dois rapazes.

5 de dezembro de 2014 - Apresentação do livro «O Método Ser Bom Aluno - ‘Bora Lá?»

5 de dezembro de 2014 | sexta | 21h30 às 23h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

Apresentação do livro «O Método Ser Bom Aluno - ‘Bora Lá?»

Em 2008, o projeto «Ser Bom Aluno - ‘Bora Lá» nasce com um objetivo: combater o insucesso escolar em Portugal, oferecendo aos jovens ferramentas para poderem construir o seu próprio método de estudo e alcançar bons resultados.

Com uma linguagem simples, descomplicada e direta, este é o Método que reúne num só livro as ferramentas práticas e teóricas para alcançar o sucesso escolar pois, como afirma o autor, “muitos dos que não aproveitam os ensinamentos ministrados nem sempre o fazem por mal, ou por preguiça, mas antes por falta de um método eficiente de estudo, por desmotivação ou mesmo por falta de objetivos.” Esta é uma sessão para os pais, que verão aqui a importância do seu papel, recolhendo conselhos para o acompanhamento dos seus filhos; para os professores, que receberão sugestões para tornar a escola e as aulas mais apelativas e interessantes para o aluno; para os alunos, que terão a oportunidade de aprender, entre outras coisas, a organizar o estudo, comportar-se na escola e a evitar os erros frequentes.

Os métodos do programa "Ser bom aluno" foram postos à prova e os resultados mostram que quem seguiu os conselhos melhorou as notas: Num total de 588 alunos, de 24 escolas do país e ilhas, registou-se uma melhoria de cerca de 30%.

Não perca esta sessão, imprescindível para todos os que querem atingir objetivos e alcançar sucesso! ‘Bora lá?

 

Jorge Rio Cardoso

Jorge Rio Cardoso nasceu em Lisboa. Começou por ser um aluno sofrível para, no final da adolescência, se tornar num aluno invejável. No entanto, esta fase da vida não lhe trouxe só desventuras, pois foi um exímio atleta, tendo alcançado vários títulos nacionais de atletismo – de corta-mato e meio-fundo – pelo seu clube de coração, o Sport Lisboa e Benfica. É licenciado em Economia e mestre em Gestão e Políticas Ambientais pela Universidade Nova de Lisboa. Concluiu o doutoramento em Ciências Sociais na Universidade de Aveiro. É articulista em jornais de referência como o Expresso e o Jornal de Negócios. Desenvolveu a carreira de economista no Banco de Portugal (desde 1985) e, em simultâneo, a carreira docente, primeiro na Universidade Nova de Lisboa e depois no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (na Universidade de Lisboa), onde leciona.

7 de novembro de 2014 - “ O meu filho está a crescer bem? Devo-me preocupar?” Desenvolvimento e aprendizagem: compreender para intervir

Conversas com Pais

7 de novembro de 2014 | sexta | 21h30 às 23h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

“ O meu filho está a crescer bem? Devo-me preocupar?”
Desenvolvimento e aprendizagem: compreender para intervir

Qualquer pai procura que os seus filhos se realizem plenamente. Para esta realização se dar, é fundamental compreender que além do crescimento é importante acompanhar o desenvolvimento da criança. Por crescimento entende-se o aumento de peso, altura, etc. Já o Desenvolvimento representa o processo através do qual um recém nascido completamente dependente adquire competências (sentar, pegar em objectos, gatinhar, falar, andar, ler, escrever...) que lhe permitem atingir a plenitude das capacidades que se esperam de um adulto.

Este processo complexo pode ter inúmeras dificuldades. O "atraso mental", o autismo, o Síndrome de Asperger, a dislexia, as dificuldades de aprendizagem, a perturbação de hiperatividade e défice de atenção, são algumas das patologias que entraram no léxico corrente, mas que muitas vezes não são totalmente entendidas.

Os avanços que ocorreram nos últimos anos, nomeadamente as novas nomenclaturas levam a que mesmo professores e técnicos envolvidos nos cuidados destas crianças tenham dúvidas e questões de como ajudar as crianças e as famílias.

Vamos discutir o desenvolvimento normal, quais os sinais de alarme e procurar como podemos intervir.

 

Tiago Proença dos Santos

Pediatra da Unidade de Neurologia Pediátrica do Hospital de Santa Maria; Pediatra da consulta de neurodesenvolvimento da UDIJ; assistente de Bioquímica e Pediatria na Faculdade de Medicina de Lisboa; frequentou várias pós-graduações nas áreas de Neurociências; trabalha desde há vários anos com crianças com Perturbações do Neurodesenvolvimento.

 

16 de maio de 2014 - Transições escolares mais positivas

16 de maio de 2014 | sexta | 21h30

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho » Torres Vedras

As transições escolares são alturas de grandes alterações na vida de uma criança ou adolescente. As várias transições trazem desafios diferenciados, levando os alunos a confrontarem-se com a necessidade de lidar com novos colegas, mais professores, mais disciplinas, novas regras e maior autonomia, muitas vezes, ao mesmo tempo que é reduzida a rede de apoio familiar e comunitário. 
Nesta sessão será discutido o que os pais podem fazer no dia-a-dia para ajudarem os seus filhos a terem transições mais positivas e apresentarem maior sucesso escolar e menor absentismo. Será também brevemente apresentado o Programa Transição Positiva, parte do Projeto Atitude Positiva do Académico de Torres Vedras, que ao longo dos últimos 9 anos tem tentado ajudar os alunos de escolas de 1º ciclo de fora da cidade a terem uma transição mais positiva para o 2º ciclo.
 
 
Vítor Alexandre Coelho
Psicólogo, coordenador do Projeto Atitude Positiva. Licenciado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa; Mestre em Psicologia pela Universidade do Minho; Doutorando em psicologia escolar pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra. Formador em áreas comportamentais e da psicologia da educação. Realizou mais de 50 comunicações orais em eventos nacionais e internacionais e é autor de 8 artigos sobre competências sócioemocionais.

28 de março de 2014 - Famílias Felizes + Autoestima (da autoestima ao bem-estar)

28 de março de 2014 | sexta | 21h30 às 23h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

Famílias Felizes + Autoestima (da autoestima ao bem-estar)

Numa época em que damos tanta importância à alimentação da nossa família, cresce a necessidade em recordar que o nosso coração também se alimenta de atenção, de elogio, de presença e que um coração cheio se sente mais seguro, mais confiante e mais feliz.

Durante 90 minutos o tema serão as receitas, as estratégias e os pequenos truques que contribuem para a manutenção de corações felizes. Arregace as mangas e esqueça o avental, estas receitas não desarrumam a cozinha, mas são um banquete para a sua família e todos sabemos que somos bem mais felizes “de barrigas cheias” de amor.

 

Cristina Nogueira da Fonseca

Psicologia comunitária e protecção de menores, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa; Especialização em psicologia escolar pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Parent Group Leader – The Incredible Years, Seattle; Speaker na área da juventude e da família. Presidente da Associação QUERO-TE MUITO – fundada em 2006.

21 de fevereiro de 2014 - "Juntos no Desafio" Workshop de Promoção de Competências Parentais

 

21 de fevereiro de 2014 | sexta | 21h30 às 23h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

Juntos no Desafio - Workshop de Promoção de Competências Parentais

O "Juntos no Desafio – Guia para a promoção de competências parentais", é um programa dedicado à intervenção junto de crianças hiperativas e com problemas de comportamento.

Especialmente dedicado a pais de crianças com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e/ou Perturbações de Comportamento, mas também a psicólogos, professores e outros técnicos de educação, pretende-se, com este workshop, proporcionar informação específica e atualizada sobre PHDA, de forma a promover práticas parentais mais adequadas no controlo do comportamento da criança/adolescente. Para tal é necessário aprender a dar ordens eficazes, estabelecer limites e colocar em prática procedimentos que reforcem comportamentos desejáveis, eliminando condutas problemáticas.

Recorrendo a este programa, tornará mais simples a tarefa de compreender, interpretar e aplicar as estratégias propostas, de forma a ajudar as crianças com PHDA a adquirir o equilíbrio emocional e comportamental de que precisam para uma melhor adequação às circunstâncias do meio em que vivem. Junte-se a nós neste desafio.

 

Paulo José Costa

É doutorando em psicologia – Área de especialização em avaliação psicológica na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra, com o projeto de tese: "Avaliação Neuropsicológica da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA): Diferenças no domínio das Funções Executivas, Atenção, Memória e Linguagem em Crianças e Adolescentes." É licenciado em psicologia educacional pelo ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada, e pós-graduado em psicologia clínica e da saúde. Exerce atividade docente no ensino superior. É atualmente assistente de psicologia do serviço de pediatria do Centro Hospitalar Leiria-Pombal, EPE. Exerce consulta psicológica com crianças e adolescentes em prática clínica privada. Autor, coautor e organizador de diversas publicações no domínio da psicologia (atas de congressos e artigos científicos). Como publicações, destaca-se o livro Juntos no desafio – Guia para a promoção de competências parentais (autores e Textiverso, Leiria, 2010), no qual é coautor com Susana Heleno e Carla Pinhal.

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31 de janeiro de 2014 - Basta de BULLYING, Basta!

 

31 de janeiro de 2014 | sexta | 21h30 às 23h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

Basta de BULLYING, Basta!

Pais e mães estão preparados para dar amor, cuidado, orientação e educação, mas, muitas vezes, enfrentam situações para as quais podem não estar preparados. O bullying é uma delas. Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inaceitável e arrasador. 

Para alguns, o bullying pode até ser tolerado e considerado um comportamento normal, parte do crescimento. Outros estão convictos que nada podem fazer, que não devem intervir. Mas está na hora de agir e dizer: basta de bullying!

As nossas crianças têm o direito de viver sem ser vítimas da violência. As nossas crianças têm o direito de frequentar espaços seguros, onde todos se respeitam e onde os adultos assumem a responsabilidade de protegê-las.

Para acabar com o bullying, precisamos nos informar e manifestar, não podemos ficar em silêncio, passivos e resignados. As crianças podem enfrentar estes comportamentos, com a ajuda dos seus pais, professores e outros adultos. Mas é preciso planear, discutir, ter coragem e agir de maneira prática para lidar com o problema de forma eficiente. Todos nós temos o direito e o dever de contribuir para a promoção de espaços onde as nossas crianças aprendem, se divertem e adquirem o respeito por si e pelo outro.

 

Susana Marques da Cunha

Mãe do Tomás, professora universitária, psicóloga da educação e neuropsicóloga clínica. É doutoranda em psicologia da saúde, na Universidade de Lisboa, e investigadora nos domínios do comportamento e da aprendizagem. Com 10 anos de experiência na formação de psicólogos, professores e educadores naturais. Exerce consulta psicológica com crianças e adolescentes em Torres Vedras, Infantado e Lisboa.

6 de dezembro de 2013 - Alunos Incríveis – estratégias para aumentar o rendimento escolar

 

6 de dezembro de 2013 | sexta | 21h30 às 23h00

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

Alunos Incríveis - estratégias para aumentar o rendimento escolar

A palavra «método» significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. 
Nesta sessão serão debatidas as estratégias que fazem parte do método "aumentar o rendimento escolar".
Estudar é muito mais difícil que tirar boas notas e implica disciplina, motivação, organização e tempo.
Ora, se por vezes até para os adultos se torna difícil ter um bom método, ou acima de tudo, ter um método que consiga cumprir, imagine para uma criança ou adolescente.
É nesta consciência que entra a família, os bons resultados académicos são também fruto de uma envolvência da família na escola, nos livros e até nos cadernos dos seus estudantes.
No dia do teste, não é só o aluno que é avaliado. É a sua família. É você.
Alunos incríveis precisam de pais incríveis.
Que notas quer que o seu filho tenha?

 

Cristina Nogueira da Fonseca
Psicologia Comunitária e Protecção de Menores pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa; Especialização em Psicologia Escolar pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Parent Group Leader – The Incredible Years, Seattle; Speaker na área da juventude e da família.
Presidente da Associação QUERO-TE MUITO – fundada em 2006. QUERO-TE MUITO tem como principal área de atuação, a família. Dos mais novos aos mais sábios, passando pelos técnicos, pelos professores e por todos aqueles a quem acreditamos poder ser úteis. Acreditamos no poder da atividade voluntária e desenvolvemos mais de 80% do nosso trabalho no contacto direto e privado com as famílias a título gratuito e voluntário. A sua atuação é nacional, de Faro a Braga dando um saltinho às ilhas, porque como diz Alberto Caeiro "somos do tamanho do que vemos e não do tamanho da nossa altura".

 

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7 de novembro de 2013 - 1333 Perguntas para Fazer ao Seu Pediatra

 

7 de novembro de 2013 | quinta | 18h30 às 20h00 

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 

 

1333 Perguntas para fazer ao seu Pediatra

As Conversas com Pais dão as boas-vindas a mais um ano letivo com esta sessão especial.

"Ter dúvidas é próprio da parentalidade ou não vivamos o ser mãe e o ser pai com amor, afeto, preocupação e interesse (...) são questões que, no dia a dia, incomodam, perturbam e causam stress. Ter filhos é isso: ganhar cabelos brancos. Mas se pudermos viver o quotidiano com menos ansiedade, viveremos mais felizes, e teremos tempo e disponibilidade para investir noutros aspetos mais interessantes deste fantástico fenómeno de sermos mães ou pais", refere Mário Cordeiro, um dos mais prestigiados pediatras portugueses, no seu recente livro "1333 Perguntas para fazer ao seu Pediatra".
Mário Cordeiro é o convidado especial da sessão que marcará o início de mais um ano letivo, e na qual irá tentar esclarecer dúvidas e combater a ansiedade que muitas vezes a parentalidade pode trazer. O especialista dar-nos-á a conhecer a sua obra que está dividida em vários capítulos e responde a praticamente tudo aquilo que os pais precisam de saber. Alimentação, sono, crescimento, higiene, desenvolvimento, educação, escola, brincar, sexualidade, acidentes e saúde são alguns dos temas retratados. 1333 são as perguntas que Mário Cordeiro decidiu compilar... mas que podiam ser muitas mais.

 

Mário Cordeiro
Médico pediatra, professor auxiliar de Saúde Pública na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e membro da Sociedade Portuguesa de Pediatria e de múltiplas sociedades científicas e associações de pais e profissionais em Portugal e na Europa. É membro e consultor de diversas organizações e foi membro destacado e relator de diversas Comissões Nacionais para a promoção da Saúde e dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Dirigiu o Observatório Nacional de Saúde e fundou a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI). Intervém regularmente nos meios de comunicação social, em defesa dos direitos das crianças, enquanto pessoas e cidadãos. Associa à sua vasta formação pediátrica conhecimentos nas áreas da Psicologia, Sociologia e Antropologia. É pai de cinco filhos e autor de diversos livros com conselhos e dicas práticas.
Algumas obras já publicadas pelo autor: O Grande Livro do Bebé, O Livro da Criança, O Grande Livro do Adolescente, Dormir Tranquilo, O Grande Livro dos Medos e das Birras e Vou ser Pai.

 

Esta sessão conta com a parceria da Unidade para o Desenvolvimento Infantil e Juvenil

30 de maio de 2013 - Cientistas Torrienses pelo Mundo

Cientistas Torrienses pelo Mundo

Conversas com Pais - Grande Festa da Criança XXIV Oeste Infantil

Local: Expotorres (Pavilhão Multiusos)
Hora: 21h30

 

 

Não é necessário ser cientista para querer entender como e por que ocorrem determinados fenómenos. A busca de compreensão do mundo parte, naturalmente, da curiosidade humana. É fundamental, no entanto, transmitir conhecimentos que geram interesse nas crianças através da experimentação. São, desta forma, despertados o seu espírito criativo, o raciocínio lógico e outros processos mentais, que lhes permitem verificar problemas, investigar respostas e soluções, questionar, sugerir, decidir e tomar iniciativas.

Ana Sousa Lopes e Gonçalo Bernardes, investigadores torrienses nas áreas de Biologia Reprodutiva e Química Biológica, respetivamente, vêm partilhar as suas histórias. Ana, embriologista e cientista várias vezes premiada, com 35 anos é já uma referência internacional na área da reprodução humana. Gonçalo, de 32 anos, recebeu recentemente uma bolsa atribuída pela Royal Society, no valor de um milhão de euros, para desenvolver um projeto de investigação na Universidade de Cambridge na área do cancro. É o 25.º português desde o século XVI a obter essa bolsa.

Inserida na Grande Festa da Criança - XXIV Oeste Infantil, cujo tema é "Quero ser Cientista", esta sessão especial, dará a conhecer o percurso e as experiências na vida destes dois torrienses, exemplos de sucesso, que provam que o bom ensino das ciências desenvolve talentos com feitos notáveis para a humanidade.

Oradores:
Ana Sousa Lopes, Investigadora na área de Biologia Reprodutiva
Gonçalo Bernardes, Investigador na área de Química Biológica

10 de maio de 2013 - “Ser pai de um Adolescente” Adolescência e relação familiar


Logo Conversas com Pais maio

 Ser pai de um Adolescente – Adolescência e relação familiar

Local: Auditório do Edifício Paços do Concelho 
Hora: 21h30

 

 

 

 

Adolescência ou Adolescentes?

É fundamental começar a abordagem de um tema como o da adolescência com uma primeira recomendação: esqueça tudo o que ouviu até hoje sobre o tema, todas as noções catastrofizantes sobre este período ou as ideias irrealistas de que um filho de 15 anos deverá ser tão obediente e dependente de si como um de 5. Nenhuma das duas corresponde à verdade.

Não é uma fase fácil, como não é nenhuma situação que envolva tantas mudanças e a necessidade de reorganizações tão profundas do indivíduo adolescente, dos indivíduos pais e do conjunto familiar, mas não é o fim do mundo e pode ser vivida como um desafio cheio de novidades excitantes.

Outro cuidado a ter é saber de que estamos a falar. O que é a adolescência? O que é um adolescente? Será possível refletir sobre isso sem cair em lugares-comuns, que nem sempre correspondem à realidade?

Na nossa opinião quando se fala em adolescência como se fosse uma só coisa, vivida de igual modo por todos os jovens, fala-se mal. Isto porque, apesar de poderem ter alguns pontos em comum, todos os jovens são diferentes, vêm de famílias diferentes, têm experiências e objetivos diferentes. Parece-nos mais correto respeitar essa diferença e falar antes de adolescentes ou adolescências.

Alguma vez tinha pensado assim? Se sim fantástico, vai ser muito mais interessante atravessar esta fase. Se não, venha partilhar as suas questões…

 

Ana Paula Reis

Psicóloga Clínica, formada pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa 

 

Sónia Oliveira

Psicóloga Clínica, formada pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa e Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental, pela Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva

Sessão de 5 de abril de 2013 - “Não, não e não!” Desobediência e birras

Conversas com Pais 20135ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 5 de abril, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

“Não, não e não! - Desobediência e birras”

Com o desenvolvimento da autonomia, as crianças começam a descobrir o que gostam e não gostam de fazer. É nesta fase que começam a contrariar os pais,testando os seus limites e a sua paciência. O "não" torna-se palavra de ordem numa tentativa constante de autoafirmação e chamada de atenção.

Nesta sessão iremos conhecer:

- a importância dos estilos educativos na aquisição e manutenção da birra;
- comportamentos típicos de birra e de desobediência;
- possíveis origens da birra e as variáveis que a mantém;
- estratégias de autocontrolo para os pais;
- estratégias para a extinção ou diminuição da frequência e intensidade destes comportamentos;
- importância e vantagens de reforçar comportamentos adequados alternativos.

Esta sessão irá ajudar os pais a melhor saberem lidar com estes comportamentos, transformando-os em oportunidades de ajudar a criança a aprender a conviver com sentimentos como a frustração e a zanga, e a desenvolver a capacidade de autocontrolo.

 

Paula Pimentel
Psicóloga Clínica, formada pelo ISPA - Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Especializada em Terapias de Orientação Cognitiva e Comportamental.


Sónia Oliveira
Psicóloga Clínica, formada pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa; Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental pela Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva.

 

Sessão de 1 de março de 2013 - Preparação para a Parentalidade

Conversas com Pais 20134ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 1 de março, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

“Preparação para a Parentalidade”

Este evento, organizado em parceria com a Revista Mamãs e Bebés, é direcionado a todas as futuras e recém mães e conta com a participação de vários especialistas de diferentes áreas.

Como será o meu bebé? Características do bebé no primeiro ano de vida
De certeza que os futuros pais imaginam o seu bebé, mas nada como poder vê-lo no grande dia que é o parto! Com a ajuda de profissionais de saúde, vamos dizer-lhe quais as competências do bebé, os seus principais comportamentos e indicar algumas dicas para lidar com o recém-nascido.

Cuidados com a pele e higiene do bebé
Pretende-se ensinar a realizar a limpeza da pele, as qualidades e importância das diferentes fraldas e ensinar a mudança da fralda.

Socorrismo Pediátrico
Este tema pretende esclarecer sobre os princípios básicos de atuação em caso de acidentes com o bebé, como prestar primeiros socorros e garantir a segurança da criança.
Inicie uma viagem por um dos momentos mais marcantes da sua vida, informando-se e desfrutando cada avanço do crescimento do seu bebé.

 


Sónia Patrício, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil do Centro de Saúde de Torres Vedras.

Rute Brito, Assessora da Dodot, marca especialista em fraldas descartáveis.

Carlos Jorge Alberto, Presidente da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Torres Vedras.

 

 

22 de fevereiro de 2013 - Nem bonsai nem trepadeira – os 33 “erros” mais comuns dos pais

Logo Conversas com PaisSessão EXTRA de Conversas com Pais

Dia 22 de fevereiro, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

Apresentação do livro: Nem bonsai nem trepadeira - os 33 "erros" mais comuns dos pais

«Nunca foi tão difícil ser Pai! (...) Hoje, os pais têm dificuldade em sentirem-se confortáveis no seu papel.» (in Prefácio) O desafio e a pressão de conseguir encontrar o equilíbrio entre o efeito Bonsai [excesso de poda], limitando o crescimento e a liberdade, e o efeito Trepadeira [ausência de poda], em que não se cumpre o papel de guia e regulador, leva a que os pais se sintam culpados. Não há pais culpados.

Não há pais perfeitos, não há crianças perfeitas. É a imperfeição que nos desafia, que nos torna atentos, que nos faz amar sem limites e definir limites por amor. Os pais estão angustiados porque vivemos numa sociedade cruel em que os tempos são difíceis, mas devem lembrar-se que o importante é dar à criança armas para que possa enfrentar os obstáculos. Isto significa educá-la, habituá-la a conquistar as coisas, em vez de as dar já trituradas.

O objetivo desta sessão é apresentar alternativas, estratégias e ferramentas que ajudem os pais a encontrar o ponto de equilíbrio na sua intervenção educadora, a refletir sobre os seus problemas, partilhar as suas dificuldades, as suas dúvidas e "erros" comuns ou frequentemente apontados pelos próprios. Quando há erros cometidos pelos pais a criança apresenta sintomas, por sentir que algo não está bem com eles. Mas porque não existem fórmulas mágicas e todas as experiências devem ser valorizadas esta sessão pretende ser um espaço para partilha das suas próprias reflexões.

 

José Miguel Oliveira

Psicólogo Educacional, doutorando em Ciências da Educação - Especialização em Formação de Professores e Formadores. Tem como principal atividade a formação de pais, professores e educadores (prevenção da indisciplina, gestão de conflitos, inteligência emocional e otimismo...), sendo colaborador regular de vários estabelecimentos de ensino e centros de formação. Orador e animador de diversos workshops sobre educação, relacionamento interpessoal, inteligência emocional e ralação família-escola, detém também uma vasta experiência como formador na área comportamental em várias empresas e organizações. Por último, e talvez mais importante, é pai de duas filhas.

 

 

Sessão de 1 de fevereiro de 2013 - Smartshop – um risco de portas abertas

Conversas com Pais 20133ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 1 de fevereiro, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

“Smartshop – um risco de portas abertas”

Todos sabemos que a banalização do acesso a drogas tem vindo a aumentar significativamente. Exemplo disso é o aparecimento das tão faladas Smartshops, que se multiplicam pelo nosso país a um ritmo preocupante.

Estes estabelecimentos, que por serem legais transmitem uma falsa sensação de segurança, vendem substâncias com efeitos psicoativos que, consumidas sem informação ou controle, conduzem a episódios graves quer ao nível da saúde mental quer da saúde física, como temos vindo a assistir. Têm, muitas vezes, rótulos que informam o comprador de que não se destinam a consumo humano, desresponsabilizando as lojas dos perigos que advêm da sua utilização.

Torna-se, então, imprescindível conhecer a perigosidade desses produtos e agilizar a construção de nova legislação de enquadramento das ditas Smartshops.

 

João Goulão

Coordenador Nacional para os Problemas da Droga, da Toxicodependência e do Uso Nocivo do Álcool e Diretor-Geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD). Presidente do Conselho de Administração do Observatório Europeu de Droga e Toxicodependência (OEDT).

 

Veja aqui o vídeo desta sessão.

Sessão de 16 de novembro de 2012 - Crianças à beira do nervoso miudinho

Logo Conversas com Pais2ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 16 de novembro, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

"Crianças à beira do nervoso miudinho"

"Os pais não servem como despertador. Adormecem de manhã, como todos nós, mas, ao mesmo tempo que levantam a persiana e nos chamam «Meu querido» e coisas assim, querem que, entre a cara lavada e os cereais despachados, façamos dos 0 aos 100 em poucos... minutos.

Os pais servem para imaginar que todas as crianças, ao chegarem à escola, são campeãs de felicidade.

Os pais servem, também, para nos ir buscar à escola. E nisso escapam! Mas, independentemente de nos apetecer limpar o pó ao mundo, perguntam (todos os dias!): «Correu bem a escola? e O que foi o almoço?», com tantos pormenores, e no meio de tanta inquietação, que nos provocam brancas e nos levam ao stress.

Nós gostamos dos pais. Desconfiamos que eles imaginam que passam pouco tempo connosco mas, se for para isto, não temos coragem para os contrariar. Afinal, nós sabemos que todas as pessoas de coração grande têm a cabeça quente.

E nunca pomos em dúvida que só o amor importa. Só não entendemos porque é que os pais tenham de ser esta canseira!

E achamos que, desta maneira, eles nos fazem nervoso miudinho." (Texto de Eduardo Sá)

São estas questões associadas ao stress, às tarefas e pressões do dia-a-dia, que irão ser debatidas e esclarecidas neste encontro com o Professor Eduardo Sá.

 


Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista, doutorado em psicologia clínica pela Universidade de Coimbra onde leciona essa disciplina, é também professor no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Diretor da Clínica Bebés & Crescidos. Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas XIS, do jornal Público, Adolescentes, e na Notícias Magazine, do Diário de Notícias. Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é, Chega-te a mim e deixa-te estar, Crianças para sempre e, em coautoria, O melhor do mundo.

 

Parceria: Livraria Livrododia

Sessão de 26 de outubro de 2012 - Pais Extraordinários: Educar com Sucesso nos Novos Tempos

Logo Conversas com Pais1ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 26 de outubro, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

"Pais Extraordinários: Educar com Sucesso nos Novos Tempos"

Nesta sessão são apresentados, de uma forma muito dinâmica, participativa e bem humorada, os mais relevantes segredos dos pais altamente eficazes.

Das formas de comunicação de alta energia, às estratégias motivacionais, passando pelas técnicas para demonstrar carisma e obter influência sobre os filhos, neste evento são dadas a conhecer as "regras de platina" das famílias que atingem os seus objetivos e são verdadeiramente felizes.

Os workshops do "Clube do Optimismo" são uma garantia absoluta de que o clima emocional deste ano letivo será, apesar das adversidades, de entusiasmo e de motivação.

 

 

Manuel Oliveira é licenciado em psicologia, membro fundador e atual vice-presidente da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva. Fundador e diretor do Clube do Optimismo. Reconhecido como motivador entusiasta e criativo, desde há largos anos tem sido responsável pela realização de formações e de workshops sobre as temáticas que se enquadram no âmbito da Psicologia Positiva (otimismo, motivação, autoconfiança e criatividade). É coautor de programas de desenvolvimento do otimismo. Tem colaborado com alguma regularidade em programas televisivos e de rádio.

Maria do Carmo Oliveira é formada em Psicologia Social e das Organizações, mestre
com tese defendida na área do otimismo. É membro fundador da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva e fundadora do Clube do Optimismo. É coautora de programas de intervenção no âmbito do desenvolvimento do otimismo. Apresentou investigação na área do otimismo no 2º Encontro Europeu de Psicologia Positiva. É formadora desde há largos anos, dinamizando formações nas temáticas da criatividade, otimismo, autoconfiança e motivação.
Tem certificação internacional em coaching. Tem colaborado com várias revistas, jornais e programas de televisão em temas referentes às suas áreas de especialização e intervenção.

 

Sessão de 18 de maio de 2012 - Matemática em Família

logo conversas com pais5ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 18 de maio, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

 

"Matemática em Família"

Sabe qual é o nível de conhecimentos matemáticos dos seus filhos?
Já pensou como os pode ajudar a serem melhores alunos?
O pensamento e as capacidades matemáticas são fundamentais para ajudar os mais jovens a desenvolverem o raciocínio e a conseguirem melhores resultados académicos e pessoais.

Organizado por especialistas da Sociedade Portuguesa de Matemática e testado no terreno pelas equipas da Associação EPIS - Empresários pela Inclusão Social, o projeto Matemática em Família foi pensado para os pais e os educadores avaliarem os conhecimentos dos mais jovens, com idades entre os 9 e os 12 anos (ou para aqueles que, fora destas idades, manifestam evidentes dificuldades). Também permite fazer um possível diagnóstico de insuficiências que alerte os encarregados de educação para a necessidade de reforço das aprendizagens, em casa e na escola, numa ótica de prevenção do insucesso.

É um material para utilizar em ambiente familiar, como apoio à consolidação dos conhecimentos de Matemática adquiridos no 1.º ciclo. Assim, poderão apoiar o desenvolvimento de um melhor e mais rápido pensamento matemático.

A Matemática não é um "bicho de sete cabeças". Ajude os seus filhos a descobri-la no quotidiano e a fazer novas conquistas dia após dia.


Carlos Grosso e José Robalo são professores associados da Sociedade Portuguesa de Matemática e autores deste manual.

 

Sessão de 27 de abril de 2012 - A morte contada a crianças

logo conversas com pais4ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 27 de abril, sexta-feira

21h30

Aud. Municipal Av. 5 de outubro

Torres Vedras

 

 

"A morte contada a crianças"

O interesse pela morte pode surgir tão precocemente como aos 3 anos, na sequência do desaparecimento de um ente querido, ou apenas por curiosidade em relação a um assunto que normalmente é evitado ou adiado indefinidamente. Que força nos acompanha quando conseguimos sobreviver à morte dos nossos entes mais queridos? Como ajudar uma criança a lidar com a presença da morte de um ente querido na sua vida? Como abordar o tema da morte quando a criança faz perguntas e se interessa? Estas, entre outras, são algumas das questões que podem preocupar os pais e às quais Teresa Lobato de Faria tenta dar respostas.

É um engano pensar que uma criança não é capaz de compreender e lidar com o tema da morte. A solução não pode estar no adiar indefinidamente a sua abordagem, mas qual a melhor forma de introduzir o assunto? As histórias são um dos recursos que a autora do livro terapêutico "História do Sempre e do Nunca" sugere para "tocar" no tema. Teresa Lobato de Faria dar-nos-á a conhecer a sua obra que se destina a todos aqueles, crianças e adultos, que se encontram sensibilizados por este tema.

 

Teresa Lobato de Faria

Licenciada em Psicologia pela Universidade de Lisboa e pós-graduada em Aconselhamento Educacional e Psicoterapia com Crianças e Adolescentes, Teresa Lobato de Faria é psicóloga clínica no Hospital de Dona Estefânia desde novembro de 1984. É autora de livros infantis como "A Fadinha do Lago" e, mais recentemente, "A História do Sempre e do Nunca", que faz parte no Plano Nacional de Leitura.

 

Parceria: Livraria Livrododia

Sessão de 23 de março de 2012 - Educar financeiramente os nossos filhos - missão possível?

logo conversas com pais3ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 23 de março, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

 

 

"Educar financeiramente os nossos filhos - missão possível?"

‘Todos sabemos que a família tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Cabe aos pais ou encarregados de educação a introdução de hábitos saudáveis seja a nível da alimentação, do cuidado com o meio ambiente, quer a nível dos hábitos de consumo e desenvolvimento das habilidades financeiras das suas crianças. Tudo com muita persistência, paciência, bom humor e nunca esquecendo as diversas fases porque passam no seu crescimento.
Assim é essencial que, desde cedo, se inicie a introdução de temas ligados ao dinheiro de uma forma leve e lúdica e tendo sempre presente que a melhor maneira de educar e de passar a mensagem é através do Exemplo. Como sabemos as crianças são "esponjas" que, observando, absorvem todo o conhecimento do que as rodeia, interpretando os factos de acordo com aquilo que são as suas vivências e o seu desenvolvimento.'
Com esta sessão pretende-se transmitir aos pais alguns conceitos base que podem ir trabalhando com os seus filhos de acordo com as idades e desenvolvimento de cada um, dotá-los de ferramentas que permitam ir colocando em prática o que é gerir o dinheiro, o que é planear, como definir um objetivo, a diferença entre necessidades e desejos, entre preço e valor...


Programa
- Como distinguir um bem essencial de um bem supérfluo?
- Necessidade versus desejo;
- O que são prioridades?
- Diferença entre preço e valor;
- Mesada ou semanada?
- A gestão do dinheiro e a concretização dos desejos;
- Impacto da educação financeira na autoestima do seu filho;
- Definir objetivos da familia e o trabalho em equipa para os alcançar;
- Método das 4 funções;
- O método do "Dar o Exemplo";
- Soluções de compromisso;
- Jogos/atividades a desenvolver com as crianças para promover a educação financeira.


Margarida Madeira e Sónia Ramalho

As suas vidas profissionais estiveram sempre ligadas à área de consultoria, que por definição é "o efeito de dar consulta ou conselho".
A sua formação de base é na área financeira e de gestão mas sempre souberam que a sua missão estava ligada à educação e a ajudar os pais a educar.
Trabalharam cerca de 15 anos ligadas à gestão operacional e financeira de empresas (otimização de recursos). Durante esse período ajudaram empresas e empresários a ter os melhores resultados com os recursos físicos e financeiros disponíveis, ajudando-os a definir objetivos, planos para alcançar esses objetivos e indicadores de gestão que lhes permitissem avaliar a evolução do seu plano.
Nos últimos 4 anos, e em paralelo com a área de formação/ensino, decidiram utilizar a sua experiência para ajudar as famílias portuguesas. Criaram uma empresa de consultoria financeira. No decorrer dessa atividade, para além de consultoria, realizaram diversas formações e workshops para famílias interessadas em mudar hábitos e atitudes.
Ajudaram muitas famílias a reequilibrar os seus orçamentos. Apontaram os erros cometidos e o que era necessário fazer para os corrigir.

"Não é grave errar, grave é quando não aprendemos com os nossos erros".

As mudanças que verificaram tiveram quase sempre uma validade curta, de 6 meses a 1 ano no máximo. A verdade é que foram poucos os que mudaram os seus comportamentos em relação ao dinheiro.

"A mudança tem de começar mais cedo e com este nosso projeto sabemos que vamos conseguir."

Sessão de 2 de março de 2012 - Oficinas de Pais/Bolsas de Pais: uma abordagem nova para apoiar e capacitar os pais de crianças/jovens com deficiência

logo conversas com pais2ª Sessão de Conversas com Pais

Dia 2 de março, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

 

No dia 2 de março, o projeto Conversas com Pais contará com uma sessão dedicada ao tema "Oficinas de Pais/Bolsas de Pais: uma abordagem nova para apoiar e capacitar os pais de crianças/jovens com deficiência".

A iniciativa terá lugar às 21h30, no auditório do Edifício Paços do Concelho de Torres Vedras, e contará com as seguintes oradoras convidadas: Luisa Beltrão, presidente da Associação Pais-em-Rede; Júlia Serpa Pimentel, coordenadora do projeto Oficinas de Pais/Bolsas de Pais (ISPA-IU) e Maria João Santos, psicóloga e facilitadora nos grupos de Apoio Emocional do projeto Oficinas de Pais/Bolsas de Pais (ver notas curriculares).

Nesta ação abordar-se-á o conceito de inclusão, analisando-se as dificuldades em passar da teoria à prática: não há ninguém que não defenda a inclusão mas, na prática, ela não é efetivamente concretizada. Para que a inclusão seja efetiva e real, é necessário que cada um dos intervenientes nesse processo - pais, profissionais, serviços e comunidade - atue de forma concertada e coordenada. A criação de uma rede de suporte centrada na família e o fortalecimento de cada um dos seus elementos é o grande objetivo da Associação Pais- em-Rede que será apresentada, nesta sessão, pela sua presidente.
Ainda no decurso desta ação dar-se-á a conhecer o projeto Oficinas de Pais/Bolsas de Pais, em funcionamento desde março de 2011 e que se pretende implementar no concelho de Torres Vedras.

A voz dos pais será trazida através dos testemunhos de participantes no projeto e uma das facilitadoras dos grupos apresentará, também as suas experiências e vivências neste trabalho.

 

Sessão de 27 de janeiro de 2012 - O meu filho brinca sozinho - Dificuldades de sociabilização nas crianças

1ª Sessão de Conversas com Paislogo conversas com pais

Dia 27 de janeiro, sexta-feira

21h30

Auditório do Edifício Paços do Concelho

 

 

 

"O meu filho brinca sozinho - Dificuldades de sociabilização nas crianças"

‘Quando a timidez e a insegurança na relação com os outros se destacam nas características de desenvolvimento da criança, surgem dificuldades de sociabilização. A interação social fica comprometida pelo isolamento constante da criança, pela sua falta de iniciativa, de curiosidade e de demonstração de necessidade de partilha social.

Uma criança inibida é uma criança retraída do "mundo exterior" e a falta de interesse em saber, procurar e explorar o "mundo", pode comprometer o seu desenvolvimento saudável.
Ainda assim, cada criança tem as suas características intrínsecas e próprias e nem toda a timidez é preocupante. É importante identificar "a diferença" na normalidade e perceber as consequências na formação da sua identidade.'

 

Cláudia Veiga Ferreira
Licenciada em Psicologia Clínica pela Universidade Autónoma de Lisboa, Luís de Camões. Realizou uma pós-graduação em Psicoterapia para Crianças e Adolescentes na INSIGHT, em Lisboa.
Desenvolveu trabalhos quer em contexto organizacional e institucional e em projetos de intervenção educativa, nas escolas do concelho de Cascais. É formadora na área comportamental, realiza ações de formação nas empresas e exerce prática clínica em consultório de Lisboa e zona Oeste.

 


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